Os médicos já não tinham esperanças, afinal, o estado de saúde de Lívia
Silva de Souza, na época com 14 anos, era muito grave. Vítima de
sinusite crônica, ela teve sérias complicações. Nísia Silva de Souza,
56, mãe da jovem, conta que ela deu entrada no hospital com uma crise
convulsiva. Os médicos informaram que Lívia teve uma parada cardíaca,
entrando, em seguida, em coma.
Fui imediatamente atendida, mas não reagia. Após uma tomografia, foi
diagnosticada a doença em estágio gravíssimo. Me deram apenas uma hora
de vida, comentaram com minha mãe que não havia mais nada a fazer e que
se eu sobrevivesse seria um milagre”, afirma Lívia, hoje com 20 anos.
Risco de ficar paralítica
Segundo, ela, os médicos lhe deram apenas 1% de chance de vida. “Me
levaram para o centro cirúrgico, onde fiquei quatro horas. Pelas
tomografias, analisaram que o caso era bastante grave e eu poderia
ficar tetraplégica”, recorda.
Nísia lembra que os médicos advertiram que a garota só acordaria
alguns dias depois da intervenção cirúrgica. Mas, o inacreditável
aconteceu: “Depois de uma hora, ela acordou. Ninguém entendeu nada,
pois havia tomado muitos medicamentos e calmantes”, lembra.
Entretanto, a família da jovem foi
orientada a se preparar para o pior. A mãe, então recorreu a Deus na
Igreja Universal. “Nos três meses em que minha filha ficou internada em
coma, eu participei da Corrente dos 70. Clamei ao Senhor Jesus por um
milagre. Recebi muito apoio dos obreiros e pastores na intercessão por
ela.”
Com o passar do tempo, para a surpresa da equipe médica, Lívia se
recuperou e teve alta da CTI. “Um dia, ela acordou lúcida e logo chamou
pela irmã”, conta.
“As mesmas enfermeiras não acreditavam que eu pudesse voltar a andar. Choraram e disseram: “A tua fé te curou”, diz Lívia.
Hoje, ela desfruta de plena saúde e está muito contente com a profissão que escolheu: a de enfermeira.
Mônica Ferreira
Agência Unipress Internacional
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