Nuella
Abreu, moradora de Camberra, na Austrália, durante muito tempo sofreu
com uma forte depressão. “Os episódios da doença começaram ainda no
colégio. Eu me tornei uma pessoa muito pessimista. Viva atormentada por
pensamentos negativos e minha vida não andava para frente. As pessoas
tentavam me ajudar, mas eu havia criado um muro à minha volta.
Dez anos se passaram e Nuella ainda estava na mesma situação. “Minha
vida estava sendo literalmente jogada fora. Tentando achar um sentido
para viver, tentei me dedicar integralmente ao trabalho. Mas como
professora, não conseguia me concentrar. Eu não me alimentava direito e
tentava me livrar da insônia bebendo toda noite.”
Segundo Nuella, no seu íntimo havia um sentimento muito estranho,
como se ela vivesse na escuridão. “Sentia um imenso vazio misturado a
medo e ansiedade. Aquilo me fez tentar até o suicídio”, lembra.
Depois de receber um convite para ir à Igreja Universal, as coisas
foram mudando. Ela conta que, durante uma reunião, parecia que o pastor
conhecia todos os seus problemas. “Era como se ele me conhecesse. Pela
primeira vez alguém me entendia e resolvi participar de uma corrente de
oração. Hoje tenho um ótimo emprego do qual gosto muito. Nunca mais
tive insônia e me sinto uma nova pessoa.
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Em
nova repressão contra os cristãos na cidade de Burma, em Mianmar, na
Ásia Ociental, pelo menos 100 igrejas foram obrigadas a parar de
oferecer cultos à população. E cerca de 50 pastores foram forçados a
assinar cinco documentos para interromper com as reuniões, sob ameaça
de prisão. Com isso, as reuniões passaram a acontecer na casa dos
cristãos e eles já temem que o governo proíba as reuniões dentro dos
seus lares. Para alguns inconformados com a nova ordem, essa é a
estranha resposta do regime militar que governa o país ao auxílio que
os cristãos prestaram para as vítimas do ciclone Nargis, em maio de
2008.
Um pastor exilado comentou que o governo de Mianmar não aprova o
fato de os budistas receberem ajuda das igrejas durante as catástrofes
e teme que isso possa resultar em conversões e por isso o regime busca
a destruição do cristianismo. Todas as igrejas afetadas estão na área
de Rangoon. Até agora, nenhuma das igrejas lideradas pelos missionários
da Gospel for Asia foram fechadas.
Os médicos já não tinham esperanças, afinal, o estado de saúde de Lívia
Silva de Souza, na época com 14 anos, era muito grave. Vítima de
sinusite crônica, ela teve sérias complicações. Nísia Silva de Souza,
56, mãe da jovem, conta que ela deu entrada no hospital com uma crise
convulsiva. Os médicos informaram que Lívia teve uma parada cardíaca,
entrando, em seguida, em coma.
Fui imediatamente atendida, mas não reagia. Após uma tomografia, foi
diagnosticada a doença em estágio gravíssimo. Me deram apenas uma hora
de vida, comentaram com minha mãe que não havia mais nada a fazer e que
se eu sobrevivesse seria um milagre”, afirma Lívia, hoje com 20 anos.
Risco de ficar paralítica
Segundo, ela, os médicos lhe deram apenas 1% de chance de vida. “Me
levaram para o centro cirúrgico, onde fiquei quatro horas. Pelas
tomografias, analisaram que o caso era bastante grave e eu poderia
ficar tetraplégica”, recorda.
Nísia lembra que os médicos advertiram que a garota só acordaria
alguns dias depois da intervenção cirúrgica. Mas, o inacreditável
aconteceu: “Depois de uma hora, ela acordou. Ninguém entendeu nada,
pois havia tomado muitos medicamentos e calmantes”, lembra.